LATERITA

08:43 By ACQUATICOS , In

A palavra Laterita vem do latim later que quer dizer tijolo, em referência ao fato de que é um material endurecido que se assemelha ao tijolo fabricado com argila e queimado em fornos. Em certas regiões, onde falta material de melhor qualidade, é muito usado para construções de muros e paredes. As maiorias dos templos Khmer em Angkor foram feitos com laterita e tem resistido à degradação por mais de 1000 anos, sendo também usada no revestimento de estradas vicinais e como base para estradas asfaltadas.
EXTRAÇAO DE LATERITA NA FORMA DE TIJOLOS


Laterita o mesmo que laterito é um produto do processo laterização, são formações superficiais ou subsuperficiais que se acumulam em grande quantidade que formam uma camada resistente ferruginosa e aluminosa muito duro sendo um solo fortemente lixiviado que se da inicio com a ação do vento, e a ocorrência no excesso de chuvas ou irrigação ou por intemperismo químico que se forma em regiões de climas tropicais ou subtropicais temperados e úmidos com temperaturas mais baixa máxima acima de 18 º C e a temperatura média superior a 24 º C, em solo pobre em nutrientes e com alta concentração residual de hidróxidos de Fe e Al. O processo de alteração intempérica que leva a formação de laterita ou laterito denomina-se lateritização ou laterização. Pela alta concentração residual acompanhada do ressecamento desses hidróxidos de Fe e Al pouco solúvel levam a formação de uma crosta ou carapaça laterítica muito resistente aos agentes erosivos. A presença de laterita em uma região onde atualmente o clima é mais ameno indica que esta região esteve sob clima tropical ou subtropical no passado.
LATERITA NA FORMA DE ROCHA

A laterita é composta principalmente por caolinita, goethita, hematita e gibbisita. Óxidos hidratados de ferro (amorfos) como a limonita podem estar presentes na forma de concreções lateríticas. Quando a laterita é enriquecida em gibbisita, recebe o nome de bauxita e é o principal minério de alumínio. Enriquecimentos secundários de níquel também podem formar jazidas sobre rochas ultramáficas. Não é considerado barro, porque normalmente é ausente de sílica, e é preferivelmente uma mistura de finos grãos de quartzo, com escalas minuto de hidratos de alumina.
A laterita é a principal fonte de óxidos de ferro e pode ser encontrada em diversas formas na natureza; pó, aglomerados, grânulos, é usada como fonte natural de ferro para facilitar o crescimento da vegetação em aquários de plantas de água doce densamente plantado com plantas de crescimento rápidas e ávidas por ferro, sendo que o grânulo, é que realmente interessa para nos aquaristas onde podemos suprir parte das necessidades em minerais das plantas, como grande fonte de ferro, mas também ser tóxica as planta, quando não for bem administrada, portanto deve-se tomar o maior cuidado para não se exagerar na sua aplicação já que ela também possui alumínio, em condições extremamente redutoras ou de pH muito ácido no solo, pode se tornar tóxica para as plantas.
Existem varias qualidades de Laterita para o comercio de aquarismo a laterita pode ser encontrada basicamente em duas versões, a do tipo cascalho ou a do tipo concentrada denominada Laterita 75/6 contém 75% de ferro e 6% de alumínio, em média. A do tipo cascalho vai ocupar mais espaço físico do que a concentrada, pois é apresentada como um cascalho mesmo. Portanto na hora de calcular a quantidade da camada inerte de cobertura, quem está usando a laterita do tipo concentrada sendo necessário possuir maior quantidade da camada de cobertura do que quem está usando a laterita do tipo cascalho, pois a laterita tipo concentrada é mais avermelhadas e com certeza são as mais selecionadas e as que podemos confiar, elas vem em pouca quantidade se comparada a do tipo cascalho, e, portanto precisa ser misturada com a outra camada.
Mas cuida ao escolher a laterita para seu aquário devido a haver muitas pedras comuns vendidas como laterita, para testar se realmente e laterita esfregue na mão com água, caso dissolver e soltar uma tinta vermelha sangue, é laterita realmente. Se lavar e não dissolver mais ficando só umas pedrinhas, não é laterita pura.
LATERITA CONCENTRADA

LATERITA NA FORMA DE CASCALHO

A quantidade a ser usada do tipo concentrada vem descrita na bula que acompanha o produto, já a do tipo cascalho não. Também há variações na forma de usar a laterita do tipo cascalho, interferindo aí mais uma questão de gosto pessoal do que comprovação científica. Geralmente é montada uma camada entre 3 a 5 cm de altura por toda a área do substrato, pouco a mais ou pouco a menos também não interfere em nada. A quantidade a ser usada está intimamente ligada ao tamanho do aquário, portanto cada tamanho é uma quantidade aproximada.
Todas elas devem ficar na camada abaixo do substrato do aquário, pois mesmo que previamente lavada, podem soltar partículas em suspensão que fará com que a água se turve, portanto deverá ser usado filtro mecânico, ligado já na montagem inicial do aquário de plantas para que seja retirada, evitando assim que este "pó", tanto do próprio substrato quanto da Laterita, não fique parado por cima das folhas obstruindo a respiração e impedindo a troca de gases.
O ph da água do aquário deve-se manter a 7.0, pois se torna mais solúvel em ambientes mais ácidos e menos solúvel em ambientes mais alcalinos e dH entre 5 e 7. A Laterita de um modo geral não vai interferir drasticamente no pH do aquário desde que o kH esteja acima de 5, assim o pH em curto prazo estará novamente estabelecido.
Com o tempo a laterita se dissolve e perde sua validade completamente, perdendo sua função sendo preciso adicionar mais, pois sua função só e exercida enquanto ela se encontra na forma de cascalho assim vai liberar ferro, mas quando se dissolver por completo, aí acabou sua função.
Só mais um lembrete exclusivo em questão a laterita não se categorizar como um substrato como fértil. Ela contém certas quantidades de minerais necessários para a nutrição vegetal, porém não é completa, daí a necessidade de uso em conjunto com os fertilizantes orgânicos prontos encontrados em lojas, como por exemplo, Azoo Condensed Fertilizer entre outros.

CLEBER LUIZ DA SILVA

FOLHAS MÁGICAS

13:16 By ACQUATICOS , In

A Terminalia catappa L. Combretaceae é uma árvore de grandes dimensões que pode atingir 35 m de altura, sendo típica de regiões tropicais. O nome Terminalia catappa, o nome é estranho e certamente a planta não é desconhecida sua, conhecida no Brasil por vários nomes comuns, de acordo com a região ela pode ser chamada popularmente de Amendoeira da Praia, Chapéu de Sol, Sete Copas, Amêndoa, Amêndoa de Java, Amêndoa de Malabar, Amêndoa de Cingapura, Amêndoa de Mar, Amêndoa Selvagem, Amendoeira Brava, Amendoeira Tropical, Amendoeira da Índia, Amendoeira do Pará, Anoz, Árvore de Anoz, Castanholas, Figueira da Índia, Guarda-Chuva, Guarda-Sol, Noz da Praia, Pé de Cuca, Terminália, Tropical Almond, Almendro, Badamier, Myrobalan, Kwang de Huu, Kobateishi.
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Combretaceae
Gênero: Terminalia
Espécie: T. catappa
Nome binomial: Terminalia catappa L.
Sinônimos botânicos: Catappa domestica Rumph., Terminalia badamia sensu Tul., Terminalia rubrigemnis Tul.
ARVORES DE Terminalia catappa L. Combretaceae


FLORES DA Terminalia catappa L. Combretaceae


FRUTOS VERDES DE Terminalia catappa L.

FRUTOS MADUROS DE Terminalia catappa L.

Por ter a copa bastante larga, e fornecer bastante sombra é cultivada como árvore ornamental exótica, muito comum no Brasil, embora não seja uma planta nativa, foi introduzida no Brasil pelos portugueses, trazida da Índia no período de colonização do nosso país, adaptou-se perfeitamente aos diversos climas do nosso país e hoje se ninguém falar nada, muita gente vai continuar pensando que se trata de uma arvore nativa, ocorre a partir da região Sudeste, pois necessita de calor para se desenvolver. A semente é muito dura, envolve a amêndoa alongada. Desenvolvem-se perfeitamente nos terrenos salgados, arenosos e resiste ao efeito dos ventos, sendo uma das plantas mais recomendas para as praias. A sua madeira é vermelha, sólida e resistente à água, tendo sido utilizada para fazer canoas na antiga Polinésia.
A árvore é conhecida por produzir um veneno em suas folhas para se defender contra parasitas e insetos, por isso esta planta hoje em dia, alvo de diversas pesquisas farmacêuticas, devido um dos componentes metabólitos presente em suas folhas já identificado e reconhecido como bactericida e fungicida entre outras possíveis aplicações, inclusive contra o câncer, sendo usada na medicina popular da Ásia a séculos.
Os principais agentes das folhas são taninos, flavonóides e fitosteróis. Os taninos são usados na medicina principalmente em casos que envolvem hemorragia, pois possuem um bom efeito cicatrizante.
Os flavonóides são reconhecidamente efetivos contra doenças cardíacas e musculares, e possuem bom efeito bacteriostático e impedem o crescimento de bactérias.
Os fitosteróis compõem um grupo de substâncias orgânicas chamadas ésteres encontrados em vegetais, existem diversos estudos que indicam a eficiência dessas substâncias na diminuição do colesterol, e também possuem efeito fungicida.
É uma planta muito indicada e usada como tônico e coadjuvante no tratamento profilático, ao invés de tacar medicamento no aquário, usar periodicamente estas folhas pode ajudar a manter os peixes ornamentais e o aquário saudável. Porém não pensem nisso como a solução para os problemas, manter uma filtragem digna e limpeza periódica TPA, sifonagem e outros processos da manutenção ainda são fundamentais.
Devido seu alto poder antifúngico, alto poder antibactericida, alto poder anti-parasiticida, espera-se que os peixes reajam exibindo todo seu vigor, com uma melhor saúde dos peixes tenha baixa suscetibilidade a infecções e tenham suas cores intensificadas, estes são os efeitos gerais associados ao uso das folhas. Na reprodução é usada como estimulante a reprodução e esperada diminuição e até ausência de ovos fungados (ovos brancos) bem como um aumento no número de alevinos sobreviventes aos primeiros dias.
Dizem que a descoberta dessa folha para o uso em aquários foi acidental, conta à lenda que alguns criadores procuravam Bettas nos campos de arroz e foram descansar em baixo de um Chapéu-de-Sol logo perceberam que os Bettas aonde havia folhas dessa arvore na água eram mais coloridos eles coletaram esses Bettas e os punham para brigar e viam que eles eram mais fortes e melhores, então começaram a usar folhas dessa arvore para condicionar a água. Isso foi um segredo guardado por muito tempo pelos orientais e só agora foi revelado pelo menos no último século e com o advento da internet essa informação finalmente ganhou o mundo, embora pessoas mais informadas já tenham ciência do uso destas folhas no oriente. Dizem os Tailandeses que as folhas possuem propriedades mágicas, pois quem conhece um pouquinho como é feita a criação de peixes na Ásia sabe que qualquer um se assustaria com a quantidade de peixes que são mantidos em tanques e viveiros, uma quantidade muito superior a qualquer média comumente conhecida e estabelecida entre nós não ocorrendo um grande número de mortes e de problemas relacionados ao excesso de população em uma criação tão intensiva, pois os asiáticos sempre assombraram os ocidentais com o volume de produção. Um dos segredos é a qualidade da água e é exatamente aí que a folha da Terminalia catappa entra, pois a estudos que indicam que estão presentes em suas folhas elementos com propriedades bactericidas, fungicidas e parasiticidas, propriedades que estimulam a reprodução dos peixes, intensificam suas cores e os acalmam.
As folhas possuem melhor efeito quando usadas secas, pois nesse estado são excelentes também para a acidificação de água, tendo efeito tão eficiente quanto à turfa, sendo também amplamente utilizada por muitos aquaristas criadores de Bettas, Discos, caso você pretende manter um aquário de discos, parecido com o ambiente natural, amarelar a água usando esse método pode baixar o pH, simulando condições de águas escuras (Black Water) principalmente funcional para os demais peixes de água ácida, no entanto é fácil encontrar referência de uso em outras espécies como Rasboras, por exemplo, na criação de peixes de corte de Tilápias, por exemplo, a Terminalia catappa é uma alternativa reconhecida ao uso de antibióticos.
FOLHAS SECAS de Terminalia catappa L PONTRAS PARA SEREM USADAS EM AQUÁRIO


Quando as folhas secas são colocadas na água, uma tintura marrom é liberada. A tintura está cheia de ácidos orgânicos, como húmicos e taninos que abaixam o pH da água, absorvem substâncias químicas prejudiciais e ajudam a acalmar e criar um ambiente tranquilo para o peixe. Uma folha trata cerca de 60 litros de água, sendo especialmente interessante para a reprodução, pois ajuda no combate a fungos que podem afetar ovos, em especial em sistemas que dispensam filtragem como killifishes e bettas.
Para usar as folhas recomendam-se as colhes ainda verde e seca-las a sombra, isso evita que juntamente das folhas secas coletadas no chão sejam introduzidos no aquário agentes contaminantes que aproveitam a morte da folha para se instalar, obviamente o poder de defesa da folha é muito maior quando ela ainda se encontra viçosa e saudável em seu galho.
FOLHAS VERDES DE Terminalia catappa L INDICADAS PARA SEREM SECAS


Prefiro colher as folhas que se encontra maduras , as que estejam em um tom de com aroxeadas.
FOLHAS MADURAS DE Terminalia catappa L


ÁRVORE DE Terminalia catappa L COM FOLHAS MADURAS


Após a coleta as folhas devem ser lavadas e dispostas para secagem, após a secagem basta dispo-las em local de grande circulação de água, neste caso devem ser usadas dentro do compartimento de filtragem, ou um local de grande circulação de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha de 10g para cada 56L mais ou menos, e a deixe lá por pelo menos 5 dias ou até 10 dias para obter melhores resultados.
A água irá gradualmente tornar-se cor de chá nos dias subsequentes, primeirouma cor suave intensificando com o decorrer da aplicação. Se você tem um recipiente com menos de 56L pode-se aplicar as folhas em separado e ir diluindo a solução no recipiente que se quer tratar, mas pode-se ainda diminuir a proporção das folhas em relação ao conteúdo do recipiente. As folhas devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades benéficas como o ácido tânico já foram liberadas no tanque. Para pequenos recipientes, como betteiras de criação, pode-se usar um recorte da folha de uns 3.5 a 7cm2 adicionado diretamente ao recipiente deixando-o lá por pelo menos 3 dias ou cinco para melhores resultados. O tratamento da água com as folhas da Terminalia catappa diminuem a necessidade de trocas desses recipientes de várias em uma semana para uma por semana, mesmo assim não deve-se deixar de fazer trocas.
Os efeitos colaterais do uso da Terminalia incluem somente coloração da água sendo o mesmo de como quando se usa turfa ou xaxim ou qualquer material vegetal seco a água fica amarela e ácida, nesse caso para criações que necessitam de pH alcalino, como ciclídeos e em marinhos como em outros não é recomendado sua utilização.
No exterior o nome mais comum é Indian almond leaves mas não é difícil ver a planta sendo chamada de folhas milagrosas ou folhas mágicas. E possui um forte comercio internacional sendo muito apreciadas por criadores de Killifishes e Discos europeus principalmente da Alemanha e atualmente encontra um comercio em expansão entre os hobistas americanos que as tem adquirido pela internet.
Vale lembrar que a folha, como mencionado acima, tingirá a água de uma coloração amarelada cor de chá, então se você não aprecia a coloração esteja avisado.

CLEBER LUIZ DA SILVA

AQUECEDOR PARA SUBSTRATO

10:48 By ACQUATICOS , In

Na natureza o substrato do fundo dos rios e lagos tende ser mais quente que a água provocando uma lenta circulação da água, o que não ocorre em um aquário, no qual a temperatura do fundo será a do ambiente em que se encontra e não a da água que esta na coluna do aquário, provocando os famosos pés frios nas plantas, o que diminui seu desenvolvimento. Como beneficio no uso de um aquecedor de substrato o efeito simulado é parecido com a da natureza onde o aquecedor de substrato integra o solo proporcionando toda a química e física do ciclo do aquário por meio de uma lenta corrente ascendente de água através do substrato este movimento impede a formação de condições anaeróbias sob o substrato, impedindo sua fermentação, além disso, dissolve lentamente os nutrientes do substrato, diminuindo a formação de nitratos em fundos que contenham argila. O aquecedor de substrato é utilizado para que a água que se encontra no substrato ao redor do cabo seja aquecida e se expanda com o aumento da temperatura a água é aquecida através do substrato onde passa a se misturar com a água do aquário que se encontra livre na coluna de água, ao mesmo tempo, a água que esta a um temperatura mais baixa na coluna de água entra no substrato para substituir a água aquecida, configurando uma circulação de água no substrato produzindo muitos benefícios, como a produção de correntes de convecção no substrato que extrair nutrientes da coluna de água no substrato, onde os nutrientes são arrastados para o substrato estão disponíveis para as raízes das plantas, mas não para as algas que crescem acima. Ao criar uma circulação de água no substrato evitaremos problemas em termos um substrato estagnado e pobre em nutrientes, com o aquecimento do substrato fornecemos uma fonte contínua de nutrientes frescos, mantendo o substrato fresco e viável para um tempo muito longo.
A circulação da água obtida por um aquecedor de substrato, que é comparado ao de um meio natural como de rios e lagos que são alimentados por água subterrânea jorrada através do substrato onde a água traz nutrientes do solo com ela, alimentando as raízes da planta.
Mas é importante notar que quando usamos o aquecimento do substrato, não estamos tentando copiar a natureza, mas apenas tentando conseguir os mesmos efeitos no substrato. O aquecimento do substrato é uma das maneiras mais fáceis para garantir e proporcionar em longo prazo ao seu aquário plantado um ambiente saudável.
O aquecimento do substrato é usado como um dispositivo para criar zonas de calor relativamente concentrado no substrato do aquário, onde o calor concentrado é essencial para produzir os benefícios, gerando correntes de convecção no substrato, criando a Teoria da Termodinâmica que mostra como a densidade de calor é transportada através do meio aquecido por condução e sem fluxo de material em que estão presentes, em um determinado limiar de densidade de calor dependente do meio, as correntes de convecção se formam no meio, o que nos leva a pensar que qualquer diferença de temperatura criar uma corrente de convecção. Isto é mais verdadeiro no ar, mas em um substrato é um meio muito mais complexo, pois é mais parecido com um sólido de que um líquido, sendo que os substratos do aquário pode ser uma mistura de água, cascalho fino, areia, terra, laterita, fertilizante em sticks, bolas de argila, turfa.
Para entendermos como o aquecedor de substrato funciona, pense de uma lareira em casa, onde o fogo cria uma área de ar quente, este ar quente se expande e sobe pela chaminé, e para substituir o ar quente que subiu, o ar frio é atraído para a lareira. Este movimento do ar, conhecido como o projeto, é mais geralmente chamado corrente de convecção.
No processo de aquecimento do substrato a temperatura do substrato deve ser mais quente que a água para acelerar os processos bioquímicos, onde será gerado o transporte de nutrientes do substrato para a coluna da água mais solúvel disponíveis para absorção das plantas, e também o transporte de substâncias nocivas para fora do substrato como subproduto de decomposição que pode ser prejudicial às raízes das plantas, há também plantas que emitem toxinas de baixo nível para manter outras plantas fora de seu território, onde espécies de plantas daninhas com sucesso desenvolveram esta forma de arte, caso estas toxinas se acumulam devido à má circulação, a planta pode prejudicar plantas vizinhas, o contrario também acontece onde o amônio gerado principalmente a partir de resíduos de peixe, o ferro, cálcio, potássio e outros oligoelementos adicionado pelo aquarista vão repor os nutrientes do substrato onde será utilizado pelas raízes e dando lhe viabilidade por um longo prazo dando um ritmo mais acelerado de absorção de nutrientes pelas plantas de 2 a 3 vezes mais rápido a cada 10°C aumento da temperatura. Apresentando também uma redução de oxidação, no ambiente para com os oligoelementos, fazendo com que sejam mantido em seu estado ou reduzido em utilizável pelas plantas ou são reduzidas ao seu estado de oxidado, e o caso do ferro em especial que se oxida rapidamente em água com níveis normais de oxigênio, fornecendo um meio de quelatação que se liga o estado reduzido de elementos-traço com uma molécula orgânica, permitindo ser absorvidos pelos cabelos da raiz. O aquecedor de substrato é um sistema a ser instalado na montagem de um aquário que é colocada sobre a superfície da base do aquário sob o cascalho, uma vez montados, é tarde demais para a introdução deste sistema, consiste em um tubo de resistência tipo um fio resistente isolado eletricamente, que se aquece com a passagem da eletricidade, este fio serpenteia fazendo um zigzag por todo o fundo do aquário, cada volta está separada entre 5 e 10 centímetros enterrado sob o substrato, a maioria dos aquecedores de substrato vem com algum tipo de ventosa para segurá-los no lugar até que o cascalho seja adicionado, as ventosas também determinam o espaçamento entre os cabos, e são regulado por um termostato o sistema pode ser alimentado diretamente por 110 ou 220 volts, o que simplifica e barateia a montagem, mas o melhor o sistema de baixa tensão que trabalha com um transformador para baixar a voltagem para 24 volts, pois no caso de qualquer rompimento da isolação no sistema não afetará os habitantes do aquário nem trará qualquer perigo para nós, pois podemos suportar voltagens de até 48 volts sem sofrer qualquer tipo de sensação, tendo em conta que a água doce é muito mal condutora de eletricidade, a segurança é total.
FORMA CORRETA DE INSTALAR O AQUECEDOR DE SUBSTRATO NO AQUÁRIO






Lembre-se que a separação dos traçados paralelos do cabo deve ser entre cinco e 10 cm e a potência entre 0,1 a 0,3 W por litro. Isto nos dá uma ampla margem de escolha e que é muito tolerante a erros de cálculo.
Quanto à potência há duas versões, um de grande potência, sendo um Watt por litro de água, pode ser o único sistema de aquecimento do aquário e outro de baixa potência sendo 0,2 Watts por litro de água necessita de um aquecedor adicional. Opte pelo de baixa potência, já que não precisa de termostato e o transformador e é muito mais barato.
O sistema de aquecedor de substrato devera ter um controlador para ligar e desligar para manter a temperatura ideal, o mais correto seria ser acoplado a um termostato, caso não tenha um termostato uma alternativa barata seria o uso de um timer simples de 24 horas para luz como controlador eletrônico. Ele pode ser configurado para desligar o aquecedor de substrato dentro e fora de hora em hora ou período produzir a temperatura correta da água em geral. Obviamente, isso vai gerar alguns acertos e erros para encontrar o período de timer que é certo para seu tanque. O controlador deve ser ajustado para a temperatura que você selecionou para seus peixes e plantas. É aconselhável monitorar cuidadosamente a temperatura durante há primeira semana para certificar-se dos cabos pode fornecer calor suficiente e o controlador é preciso. A defasagem criada pela massa de cascalho pode exigir que você defina uma temperatura superior ou inferior ao controlador para garantir uma boa média de temperatura da água. Em alguns casos, os cabos do aquecedor de substrato pode não ter potência suficiente para manter a temperatura do reservatório, especialmente em climas mais frios no inverno. Se você achar que precisa de um aquecedor suplementar, procure um com controle de temperatura muito precisas. Regule o termostato do aquecedor para que ele venha em 2 ou 3 graus mais fresco do que a temperatura da água desejada. Isso garante que o aquecedor de substrato esteja ligado para o comprimento máximo de tempo e que o aquecedor suplementar só vai participar se o cabo não consegue manter a temperatura da água desejada.
Se o cabo toca no fundo de um tanque de vidro, ele irá passar mais tempo de aquecimento do vidro que o cascalho. Isto não causará qualquer dano, mas vai reduzir a eficácia do aquecedor de substrato. Para evitar a perda de calor através do fundo do tanque, basta definir o tanque em uma folha de isopor, se o tanque fica em um estande de madeira maciça, a madeira em si funciona muito bem como o isolamento, pois é fundamental isolar termicamente o fundo do aquário.
Em minha opinião, baseados em experiência e manutenção em aquários plantados com e sem aquecimento do substrato, o benefício geral do aquecimento do substrato é dar estabilidade por um longo prazo, em aquários plantados. Se você tende a desmontar seu aquário a cada ano por qualquer motivo, não se preocupam com o aquecimento do substrato. Se você montar um aquário para um longo prazo mais de um ano, o aquecedor de substrato pode melhorar significativamente as suas chances de sucesso. No entanto, com base em minhas experiências, o aquecedor de substrato não vai melhorar a taxa na quais as plantas crescem. Tenho usado aquecedores de substrato por mais de 3 anos tenho recolhido evidências experimentais informal que me convenceu de que o aquecimento do substrato é eficaz se for utilizado corretamente.
Para muitos aquaristas que alteram seus aquários com frequência tem uma série de razões contrarias em relação os aquecedores de substrato. Só se o tanque permanecer montado por um período prolongado, e todos os outros requisitos para o crescimento da planta estão sendo atendidas, faz sentido gastar o dinheiro em um sistema de aquecimento de substrato ai você não vai se arrepender.
O único problema do aquecedor de substrato é ter seu custo um pouco elevado, mas ao fazer este investimento, você vai descobrir que plantas crescem saudáveis e irão permanecer assim por muitos anos, podendo conseguir estes resultados sem adicionar constantemente suplementos para o substrato para compensar a falta de nutrientes essenciais.
Depois de ler este artigo que descreve o aquecedor de substrato como fator essencial para o crescimento das plantas com sucesso, pense em como o seu próprio aquário, você pode querer considerar tentar ter um aquecedor de substrato em seu próximo aquário plantado. Você vai ver que não é tão caro em relação ao custo total de tudo que entra em um sistema de aquário completo. Você vai descobrir que o aquecedor do substrato pode ser útil durante o período inicial de montagem onde incentiva o crescimento da raiz e para a estabilidade e em longo prazo das espécies de plantas aquáticas cresçam saudáveis e permanecerá assim durante muitos anos, haverá menos problema com algas e você terá constantemente a adição de suplementos para o substrato para compensar a falta de nutrientes essenciais para o alimento das plantas.

CLEBER LUIZ DA SILVA

EFICIÊNCIA LUMINOSA OBTIDA POR UMA LUMINÁRIA

11:41 By ACQUATICOS , In

A iluminação quando trabalhada com seriedade e profissionalismo pode criar ambientes e modificá-los, pois a tecnologia de iluminação tem percorrido um longo caminho desde os tempos da lâmpada incandescente, sendo que agora com diversos tipos de lâmpadas disponíveis, a escolha da lâmpada certa para atender as necessidades de nosso aquário pode às vezes nos confundir. Há outros acessórios, a considerar também como, temporizadores, reatores, fiação. Mas embora considerando toda a parafernália, os fabricantes, por vezes, tendem a negligenciar um aspecto extremamente importante que deve ser incorporado ao sistema de iluminação que são os refletores, pois de nada adianta se usamos as melhores lâmpadas no mercado, se não usamos um refletor, pois a luz produzida pela lâmpada pode ser desperdiçada, sendo que depois da lâmpada, o refletor provavelmente tem o maior poder decisivo sobre a eficácia da iluminação, pois além da funcionalidade e beleza estética do conjunto da luminária refletora tem por função o aproveitamento máximo da luz emitida pelas lâmpadas como direcionamento, filtro de emissão de raios UV ou concentrador do feixe luminoso podendo aumentar ou diminuir a distribuição da luz conforme a necessidade.
REFLETORES UTILIZADOS PARA INTENCIFICAR A ILUMINAÇÃO DE LÂMPADAS HQI



O refletor aumenta a eficiência da iluminação, desviando a luz que seria inutilizada criando os padrões de qualidades específicas e pelo redirecionamento da luz, pois com um refletor iremos proporcionar uma melhor distribuição da luz, permitindo uma iluminação mais uniforme com um nível superior de luz emitida por uma mesma lâmpada sem o uso de um refletor, pois a forma como um refletor reflete a luz que está sendo emitida pela lâmpada em nosso aquário é utilizável pelos corais ou plantas e não sendo desperdiçada, sendo que um refletor mal concebido vai dispersar a luz sobre uma área mais ampla do que a superfície do aquário, efetivamente a iluminação em torno do piso do local onde se encontra o aquário, ao contrario de um refletor projetado corretamente saltará luz em torno da lâmpada e, em seguida, para baixo em um feixe relativamente equilibrado, suave com expansão do feixe, que mantém a luz muito focada no aquário sendo possível pouco ou nenhum desperdício.
COMO E EMITIDA A ILUMINAÇÃO DE UMA LÂMPADA COM E SEM UM SISTEMA DE REFLETOR

Para obter o melhor do sistema de iluminação em conjunto com refletores devemos compreender como funcionam, e como tem evoluído ao longo dos anos com os avanços na tecnologia da iluminação, onde o revestimento interno da luminária influencia de modo decisivo na perda da luz emitida pelas lâmpadas, devemos providenciar os refletores com revestimentos mais fotorefratários possíveis, já há no mercado diversos refletores fabricados com placas de alumínio polido ou espelhado, com vidros que serve como filtro UV há também os com grades plásticas metalizadas que direcionam a luz apenas para o aquário, evitando ofuscar nossos olhos. O fator primordial em todos os casos é a forma reflexiva do material que deve ser utilizado, com efeito, altamente polido em forma de espelho com terminar ser que ondeado ou liso vai refletir luz a distância de sua superfície sem mudar o seu espectro e perder intensidade, sendo o melhor de formato em W onde uma crista no centro do refletor ajuda a direcionar todos os raios em qualquer ângulo, para baixo.
DIFERENÇA OBTIDA NA REFLEXÃO DA LUZ EM UM REFLETOR RERONDO E EM REFLETOR EM W

Estes refletores não estão disponíveis no mercado nacional, entretanto são os recomendados para maximização das fluorescentes tubular, em lâmpadas tubulares equipadas com um refletor eficiente podemos multiplicar o lumens por watt em 1,2, para aquelas em um aquário de topo aberto, sem um múltiplo refletor de 0,7. A lei de a reflexão explica o que acontece com a luz quando atinge uma superfície lisa, brilhante, como um espelho, a luz será refletida em um ângulo igual ao ângulo que ele bateu, mas na direção oposta.
MODELO DE REFLETORES QUE MELHOR REFLETE A LUZ PARA DENTRO DO AQUÁRIO


MODELO DE REFLETORES QUE MENOS REFLETE A LUZ PARA DENTRO DO AQUÁRIO


Quando uma lâmpada fluorescente é acesa, ela fica emitindo raios de luz, em todos os pontos ao redor de sua circunferência nos 360º, ao usarmos um refletor apropriado feito de um material refletivo atrás do tubo, é possível obter a máxima eficiência do tubo, pois a luz que é absorvida e refletida para baixo aumentando assim a eficiência da lâmpada, que passa a gerar mais lumens sem aumento de consumo de energia, pois conseguimos aumentar a quantidade de luz e projetar para onde é necessário no caso para o aquário, aproveitando mais da lâmpada, sem precisar usar mais lâmpadas para alcançar à mesma quantidade de luz.
COMO E REFLETIDA A ILUMINAÇÃO DE UMA LÂMPADA FLUORESCENTE EM UM REFLETOR


Em relação a refletores ara tubos fluorescentes devemos saber que o modelo da lâmpada e do refletor influi no sistema de reflexão dos raios produzidos pela lâmpada, pois devemos utilizar refletores correspondentes para cada modelo de lâmpada tubular, no caso de usarmos uma lâmpada T12 o refletor não pode ser de uma lâmpada T5.
DIFERENÇA OBTIDA NO REFLEXO DOS RAIOS DE ILUMINAÇÃO DE VARIOS MODELOS DE LAMPADAS COM UM MESMO MODELO DE REFLETOR

Devemos usar um refletor para cada lâmpada geralmente é melhor do que usar um refletor único grande para todas as lâmpadas, pois este minimiza restrike, quando usamos mais de um tubo no aquário, os raios emitidos a partir da metade superior dos tubos são dirigidos para longe da água, onde são desperdiçados. No caso de refletores que possuam vidros ou acrílicos com lente, estas lentes devem ser limpas a cada dois meses, pois o acumulo de sujeira acaba dificultando a passagem da luz.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE COM REFLETORES INDIVIDUAIS



LÂMPADAS PLs CONDICIONADAS EM UM REFLETOR PARA AUMENTAR SUA EFICIÊNCIA

Os fabricantes de refletores alegação de que usá-los aumenta a iluminação para o tanque de 100%. Isso nunca vai acontecer, no entanto, ele é uma adição útil para melhor usar a luz que você tem disponível.
Enquanto os refletores não fazem parte solução da iluminação do seu aquário ou pela impossibilidade de aquisição destes materiais o uso de fórmica brilhante branca já proporciona considerável reflexão fazendo diferença na eficácia do seu equipamento de iluminação, em um aquário de tampa fechada que tem um ambiente limpo, com acabamento interior em fórmica branca que gera um brilho branco sendo que a luz é refletida de volta para o aquário, sem a necessidade de refletores. No caso de tirarmos à tampa iremos perder quase 50% da luz gerada, pois o uso de refletores superiores em aquários de tampa fechada normalmente só servira para impedimos de sermos cegado quando abrimos à tampa, desta forma os refletores não vão adicionar 100% do lúmen do seu tubo, pois os lúmenes gerados pela luz em um aquário que utiliza tampam fechada com fórmica branca de alguma forma será orientado para dentro do aquário.


CLEBER LUIZ DA SILVA

OVERDRIVER EM LÂMPADA FLUORESCENTE

09:24 By ACQUATICOS , In

Aquários plantados e os de corais necessitam de grande quantidade de luz e isto faz com que os custos gerados pela a iluminação destes aquários sejam muito altos. O problema é ainda maior quando temos aquários com altura superior a 50 cm, que necessitam de uma fonte luminosa mais intensa, as lâmpadas HQIs são muito boas para estes casos, mas são muito caras e tem o péssimo problema de aquecerem demais, já as lâmpadas fluorescentes é uma opção mais barata, mas geralmente não atendem a todas as necessidades dos amantes de plantas aquáticas e corais, uma saída para resolver estes problemas foi aumentar a quantidade de luz emitida pela lâmpada fluorescente, sem aumentar muito o consumo de energia. Isso pode ser feito e conseguido através de um "overdrive" ou sobrecarga, ou seja, podemos aumentar a carga de energia para cada lâmpada, para que ela produza mais luz aumentando e muito a quantidade de lumens. Já o espectro da luz emitido pela lâmpada não se altera devido ao tipo de material químico em que a lâmpada é feita por isto não é alterado com a sobrecarga. O que varia aqui é somente a intensidade da luz e não a qualidade dessa luz. Esta vem sendo a forma mais econômica de obtivermos uma iluminação de boa qualidade com baixo consumo de energia elétrica, e gastos na compras de varias lâmpadas.
O overdrive realizado em lâmpadas fluorescentes é apenas uma forma diferente de fazer a ligação da instalação elétrica o que não vem a ser ilegal ou proibida. O mais impressionante sobre o resultado quando usamos um overdrive 2x, consumiremos menos energia, pois ao invés de usamos duas lâmpadas teremos uma luz mais eficiente com apenas uma lâmpada. Mas deve ser feito por alguém que tenha certo conhecimento sobre eletricidade, pelo menos ter noções de como emendar e isolar fios de forma correta. Fazendo um overdrive você ira aumentar o fluxo luminoso da lâmpada fluorescente através de uma técnica de sobrecarga.
Esta sobrecarga pode ser feita em lâmpadas fluorescentes tubulares retas de várias potências como 40W, 32W, 20W, 15W, 14W, 8W e de vários diâmetros como T12, T10, T8 e T5, sendo a T12 a maior lâmpada fluorescente comum. Há um consenso de que as lâmpadas T8 produzem mais luz e gastam menos energia que as T12. Uma lâmpada T8 com uma sobrecarga de 4X chega a gerar 6.500 seis mil e quinhentos lumens e consomem o equivalente a uma lâmpada de 80W, portanto, acho as T8 as mais indicadas para a iluminação já que também ocupam menos espaço. Em reatores de 40W podem ser ainda usadas lâmpadas de 32W e outras de menor potência (W), mas não podem ser usadas lâmpadas com maior potência do que suporta o reator como 50W, por exemplo.
É um procedimento seguro, se feito corretamente, e não possui riscos de explosões. O conceito principal é ligar apenas uma lâmpada em um reator eletrônico usado normalmente para duas lâmpadas sendo um Over de 2x a potência, a quatro lâmpadas Over de 4x a potência. O aumento de luminosidade para um over de 2x é cerca 1,7 vezes o fluxo luminoso normal. Com o aumento da potência da montagem, há uma perda de energia. Um over de 4x aumenta o fluxo luminoso em apenas 2,4 x. Ou seja, o aumento da luminosidade não acontece na mesma proporção do aumento da carga.
Com o aumento da carga, a lâmpada se torna mais quente. Quanto maior o fator da carga o over de 2x, 3x ou 4x maior é o aumento da temperatura. Esse aumento não é tão grande quando se faz uma sobrecarga de somente 2x. Com 4x, o aquecimento é muito maior e é necessário o uso de algum método de resfriamento do aquário. Fazendo um balanço entre quantidade de luz emitida e aquecimento seguro, recomendo o uso de uma sobrecarga de 2x para a maioria dos casos. A não ser que a necessidade de iluminação seja muito alta, como nos aquários para corais, onde um over de 4x pode ser usado, mas sempre associado a ventiladores.
Esta sobrecarga causa uma diminuição no tempo de vida útil das lâmpadas. Realizando overdrive na iluminação fluorescente você vai anular a garantia da lâmpada, pois com a sobrecarga a vida útil cai para a metade. Pois o reator envia energia a uma única lâmpada o que seria normalmente a enviada a duas lâmpadas.
Em relação ao tempo de vida da lâmpada acaba sendo compensador o overdrive, pois ao invés de compramos duas lâmpadas para um reator podemos comprar apenas uma e teremos uma iluminação de boa qualidade com redução nos custos operacionais.
ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO REATOR ELETRÔNICO PARA REALIZARMOS O OVERDRIVE NA LÂMPADA


Este é o tipo de montagem básica é somente, de reator eletrônico são fabricados para trabalhar com uma margem grande de variação de tensão, o que torna o procedimento seguro. Os reatores eletrônicos usados no Brasil têm de cada lado, dois pares de fios que vão para as lâmpadas, sendo um par azul e outro vermelho, e existem ainda mais dois ou três fios, sendo um branco e um preto que vão ser ligados na rede elétrica e um marrom que em reatores bivolte serve para fazer a ligação em redes 220W ou no caso de reatores comuns serve como fio terra. Nas montagens normais os fios vermelhos vão para uma lâmpada e os azuis para outra. Cada pino da lâmpada recebe apenas um fio. Para fazer a sobrecarga basta unir os fios vermelhos e azuis que iriam para as duas lâmpadas e ligá-los a apenas em uma. Cada pino agora, passa a receber dois fios unidos sendo um azul e outro vermelho.
Nem pense em usar um reator magnético para fazer a sobrecarga das lâmpadas, ele não irá trabalhar para realizar o overdrive das lâmpadas fluorescentes, e você pode ter um incidente muito serio com o reator como derreter os componentes internos, use somente reatores eletrônicos.
Tenha cuidado quando estiver usando esta configuração de energia para iluminação de um aquário, você sabe eletricidade e água é perigoso. Verifique cada passo com cuidado e, em seguida, pois segurança em primeiro lugar, caso você não sabia muito sobre eletricidade, você deve pedir para alguém que entenda e execute a ligação das lâmpadas, pois se as instruções contidas neste artigo forem seguidas cuidadosamente, desta forma a ligação não será perigosa e as lâmpadas não vão explodir, elas simplesmente se tornaram mais brilhante.
Use um filtro de linha ou um disjuntor, se você não tem um interruptor. Isto irá oferecer um grau de proteção para você, se você tiver feito um erro na fiação. Certifique-se sempre um fio terra esteja aterrado, isto é para a segurança.

CLEBER LUIZ DA SILVA

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA GERADA PELA ILUMINAÇÃO

08:24 By ACQUATICOS , In

Embora a luz solar é composto de radiação ultravioleta, com três comprimentos de onda, UVA, UVB e UVC, fabricantes de lâmpadas para aquários ou para qualquer outro propósito para esse efeito geralmente não consegue imitar as características da radiação ultravioleta da luz solar.
RADIAÇÃO EMITIDA PELA ILUMINAÇÃO SOLAR

PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NA CAMADA DE OZÔNIO

A definição da radiação ultravioleta é classificada em três categorias. Sendo a UV-A é a radiação, logo abaixo da porção violeta do espectro visível e é constituída pelos comprimentos de onda entre 320 e 400 nanômetros (nm), é o comprimento de onda da luz visível e é responsável pelo bem estar dos peixes seu azul 420nm (UVA) intervalo é particularmente importante para os corais e invertebrados marinhos e também ajuda a estimular a alimentação e comportamento reprodutivo dos peixes. Os raios UV-A são invisível ao olho humano e é o menos destrutivo.
O UVB é o comprimento de onda não visível de iluminação, sendo o espectro em que os seres humanos se brônzea, com comprimentos de onda UV-B (280-320 nm) são biologicamente destrutivas através de superexposição, causa queimaduras tipos solares, mas sendo componente vital para répteis em 320nm de violeta B (UVB) é necessário para muitos animais para assimilar o cálcio em seus sistemas.
A terceira categoria consiste UV de comprimentos de onda entre 200 e 280 nm e é denominada UV-C. A atmosfera da Terra absorve a radiação UV-C, produzidos pelo sol e, portanto, não é encontrado naturalmente. No entanto, UV-C pode ser produzido UV-C por meios artificiais como lâmpadas elétricas especiais, tais como as empregadas por aquaristas para a esterilização de água do aquário. E o UVC é o comprimento de onda usada em esterilizador ultravioleta que mata as bactérias prejudiciais. Este comprimento de onda é muito perigoso para todos os animais.
ESPECTRO DA RADIAÇÃO UV EM COMPRIMENTOS DE ONDAS


Devemos observar que a radiação UV não é visível ao olho humano. Não é, como muitos acreditam estar relacionadas com o azul da luz, pois a fluorescência é o fenômeno em que a luz UV é absorvida por certos pigmentos e emitida na porção visível do espectro. Medimos a saída de lâmpadas populares do aquário usando um instrumento chamado radiômetro, fabricado pela UVP, este radiômetro utiliza sondas separadas uma para medir a radiação UV-A ponto de calibração (de 365 nm), os outros sentidos UV-B (ponto de calibração de 310 nm). Este instrumento fornece relatórios de energia UV em unidades de microwatts por centímetro quadrado por segundo - μW • cm ² • s.
Os aquaristas não precisam se preocupar com a radiação ultravioleta, pois a maioria das lâmpadas usa um bulbo de vidro que protege a produção de UV no tubo interno, reduzindo UV para níveis seguros. Todas as lâmpadas fluorescentes por ter seladas em seus tubos de vidro um gás inerte, geralmente argônio, e uma pequena gota de mercúrio, quando acesa, vaporiza a corrente elétrica que flui através dos eletrodos de mercúrio no tubo e em seguida, excita os átomos de mercúrio suficiente para produzir um fluxo constante de luz, principalmente a luz ultravioleta, mas com um pouco de luz visível azul e verde, as lâmpadas fluorescentes são feitos de vidro que permite a passagem em pequena quantidade da luz ultravioleta através dele, por também ser revestidos em seu interior com pó de fósforo fluorescente, que converte a energia da luz ultravioleta em luz visível de uma cor que depende da sua composição química exata, desta forma as lâmpadas fluorescentes não conseguem produzir corretamente a radiação UV. As lâmpadas fabricadas para emitir luz ultravioleta têm menos fósforo em pó, desta forma menos radiação ultravioleta é convertida em luz visível e por ser fabricadas com vidro transparente que permite que a luz ultravioleta o atravesse, o quartzo e o vidro mais apropriado, pois permite a transmissão de luz ultravioleta, sendo o mais usado para esse motivo.
ESPECTRO DE LUZ VISÍVEL

Não é raro ver anúncios lâmpada em que as lâmpadas fluorescentes não fazem qualquer energia ultravioleta. Não é assim, pois o montante de radiação UV gerado pode ser baixo, mas está lá, pois esta energia UV é produzida por um arco elétrico entre os eletrodos localizados em cada extremidade do tubo da lâmpada, o fósforo dentro do tubo absorver os raios UV invisíveis e fluorescentes e os emiti na maior parte do espectro visível, assim, no entanto, alguns UV são transmitidos através do tubo de vidro, sendo assim estas lâmpadas gera uma quantidade de energia UV relativamente baixa.
Alguns raros fabricantes de lâmpadas normalmente descrevem, para cada produto, a porcentagem da produção total do tubo de luz que é emitida como luz ultravioleta. Assim, uma lâmpada pode ser descrita como produtora de "30% dos raios UVA e UVB 5%" e isto significa que os restantes 65% da produção foi emitida como luz visível. Isto dá uma indicação do equilíbrio entre a UVA, UVB e luz visível.
Entretanto a poucos estudos de UV produzidos pela iluminação artificial estão disponíveis para os aquaristas.
Lembre se a luz ultravioleta é perigosa sua exposição excessiva é nociva aos olhos humanos e a pele.


CLEBER LUIZ DA SILVA